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Conversa: Como é que o conhecimento se transforma em acção politica?

Conversa: Como é que o conhecimento se transforma em acção politica?

Conversa: Como é que o conhecimento se transforma em acção politica?

Conversas
3ª às 11h com Sofia Roque
4ª às 17h30 com Fernando Ramalho ( Picnic auto-gerido)*
no C.e.m. – Centro em Movimento – R. dos Fanqueiros 150, 1100 Lisboa
Texto retirado de: C.e.m (página fb aqui)

“Para irmos já preparando os tempos da semana é bom saber que a sofia roque vai estar connosco em conversa na terça feira às 11 da manhã (às voltas com a hannah arendt, por dentro do pátio) e o fernando ramalho pelas 6 da tarde de quarta feira. estes encontros estão por dentro da programação da semana internacional contra o ttip que tem o picnic amanhã e actividades diárias, assim que puder envio a programação geral.
este é o texto de convite para as conversas, bom fim de semana gente!!!!
sofia
Como é que o conhecimento se transforma em acção politica?
O conhecimento, enquanto atmosfera que viabiliza a vibração da existência, nutre o ser-estar-fazer e, quando gera acção, essa acção só pode ser política, já que, nascida da densidade que cada umaum vai sendo, vibra na tensão entre corpos e vê através de ver os caminhos que percorremos e que nos percorrem a nós, corpo-mundo.
A produção de conhecimento – arte, ciência, cultura, vida quotidiana – trouxe-nos progressos notáveis mas tem também servido um modelo de desenvolvimento que assenta na mercadorização, na dominação/opressão e na competição. Este modelo está a levar-nos a uma catástrofe social e ambiental, cada vez mais difícil de negar. Mas não foi por falta de avisos. Autores como A. Huxley ou G. Orwell previram de forma certeira como a consolidação das características desumanas e totalitárias levaria à corrosão do sistema democrático. Ao mesmo tempo a ciência e a tecnologia foram dominadas por visões mecanicistas que perduram, levando-nos a desconsiderar as inter-relações com os outros e a natureza ou a reduzi-las à satisfação exclusiva das nossas (pretensas) necessidades. Mas já existe muito trabalho na construção de outros caminhos – a agricultura biológica e biodinâmica, a permacultura, as ecoaldeias, as cooperativas integrais, a banca ética, as propostas da Transição, do Decrescimento, do ‘Buen Vivir’, e tantas outras. No entanto o alarido mediático constante convence a maioria que só lhe resta a resignação e a postura dos poderes político, académico e económico reforça a ilusão da falta de alternativas apesar da imensa produção de conhecimento.
*Propomos que se traga comida proveniente apenas de mercados locais  – praça, mercearia de bairro, de agricultura familiar ou biológica.

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