No dia 1 de Junho de 2024, a cidade de Lisboa testemunhou uma manifestação significativa, parte de um movimento europeu mais amplo chamado “Nós Fazemos o Futuro”. A TROCA, uma organização comprometida com um comércio justo que protege as pessoas e o planeta, e também com a justiça climática, juntou-se a outras organizações para exigir acções concretas dos políticos europeus.
A manifestação ocorreu num momento crítico, perto das eleições europeias, sabendo-se que os próximos cinco anos serão decisivos para a implementação de políticas comerciais que enfrentem a crise climática e que tornem a Europa mais resiliente. No entanto, esta temática continuava fora dos debates políticos.
A manifestação destacou a urgência de cortes nas emissões e a necessidade de políticas que garantam um planeta justo e habitável. Na manifestação, a TROCA defendeu um comércio justo e sustentável, compatível com a defesa do Clima. Defendeu que, para tal acontecer, é necessário que a Europa não exporte produtos poluidores, inclusive não permitidos na UE, mas pelo contrário, que exporte exemplos de altos padrões na defesa da saúde e do ambiente para outras regiões económicas, como o MERCOSUL. Defendeu direitos humanos acima dos lucros e uma justiça igual para todos, slogan da sua campanha contra o ISDS – mecanismo de arbitragem que as empresas multinacionais usam em exclusivo para defenderem os seus investimentos, agressores do Ambiente e à margem da justiça comum.
A presença de figuras políticas e respectiva cobertura noticiosa pelas televisões e agências de informação resultaram num alcance maior do nosso aviso: as acções e decisões tomadas nos próximos anos terão um impacto profundo no clima e na sociedade.
A TROCA e as demais organizações envolvidas na manifestação “Salvar o Clima” reforçam a mensagem de que somos nós, o povo, que temos de lutar por um futuro melhor. Apelamos a que a população continue a mobilizar-se e a pressionar por mudanças significativas que levem à justiça climática e a um futuro sustentável para todos.
