comunicado de imprensa mandado dia 03/02/2015 :
Ativistas portugueses em Bruxelas contra o Tratado Transatlântico
De 2 a 6 de fevereiro, realiza-se em Bruxelas a oitava ronda de negociações da Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP) entre a UE e os EUA.
Três membros da “Plataforma Não ao Tratado Transatlântico” participam nas reuniões de trabalho da sociedade civil contra este tratado internacional.
Dezenas de eventos paralelos decorrem, em Bruxelas, juntando ativistas de todos os países europeus. A propósito de mais uma ronda negocial do TTIP, entre a Comissão Europeia e o Governo dos Estados Unidos, centenas de militantes debatem os impactos de um tratado internacional já apelidado de Cavalo de Tróia da Democracia e preparam estratégias para o combater.
Um dos grandes propósitos das centenas de organizações envolvidas é coordenar as ações para o “Dia de Ação Global contra os Tratados TTIP, CETA e TISA“, que decorrerá a 17 de abril, e visa alertar para as consequências que estes tratados de comércio livre terão no ambiente, saúde, economia, democracia e no trabalho.
A campanha europeia “STOP TTIP” junta mais de 350 coletivos por toda a Europa e continua a recolher assinaturas para Iniciativa de Cidadania Europeia que apela às instituições da União Europeia e seus estados membros para que suspendam as negociações com os EUA acerca do Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (APT, ou TTIP em inglês) e que não assinem o Acordo Económico e Comercial Global (CETA em inglês) com o Canadá.
A Iniciativa de Cidadania Europeia recolhe já mais de 1 milhão e 350 mil assinaturas, mas Portugal continua a ser dos países como menor percentagem, face à sua população. Os ativistas da “Plataforma Não ao Tratado Transatlântico” apelam a que o maior número de pessoas, no nosso país, assine e divulgue a iniciativa.
O TTIP (Transatlantc Trade and Investement Partnership), o CETA (Comprehensive Economic and Trade Agreement entre o Canadá e a EU) e o TISA (Trade in Services Agreement, sobre o comércio de serviços) são os mais proeminentes exemplos de uma UE que tenta, activamente, encobrir negociações que sabe serem prejudiciais às pessoas que governa, recusando-se mesmo, contra decisão do Tribunal Europeu, a partilhar dados concretos sobre o estado de negociação dos Tratados.
