Dia 9/11/2016
Reunião com o PCP na AR: deputada Carla Cruz
Plataforma: Ç., S. e Z.
S. refere o exemplo da Wallonia e questiona a deputada sobre o posicionamento e estratégias do partido. O PCP deveria questionar o governo sobre o facto de nada ter feito em defesa do interesse nacional.
C.C.: O PCP apoia o governo belga, sempre combateu os tratados e advoga que a luta não deve seguir vias institucionais mas antes deve concretizar-se pela união entre o povo e os partidos.
A estratégia do partido é rejeitar o CETA. Nas conversas com o governo acentuam que não há melhorias a introduzir no tratado. É para rejeitar em bloco. O governo deve ter como matriz a defesa do interesse nacional. O partido está aberto a todos e tem feito debates com diversas entidades. Sugere que nos devemos dirigir directamente à direcção para futuras iniciativas.
Ç. refere a falta de solidariedade europeia e apela ao partido para que esclareça e mobilize os seus militantes.
C.C. desconhece ações concretas do partido sobre os tratados e confessa não existirem conversas regulares com o governo, exceto agora no contexto do OE. Em resposta a uma pergunta do S., admite não haver uma linha de comunicação direta com as autarquias.
A respeito da constitucionalidade do CETA, adverte para o facto de que tal só se pode pedir depois de o mesmo formalmente aprovado. Sobre a abertura de canais de comunicação permanentes com vista ao estudo conjunto do tratado, disse que o partido respeita muito a autonomia.
Quanto à nossa petição não acrescentou nada de novo.